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Atletas paralímpicos goianos partem em busca de medalhas em Paris

Governador Ronaldo Caiado recebeu esportistas goianos em agradecimento por levar o nome de Goiás para o mundo (Foto: Wesley Costa)

Quatro atletas paralímpicos goianos que integram as seleções brasileiras de vôlei sentado masculino e feminino foram recebidos, nesta sexta-feira (09/08), pelo governador Ronaldo Caiado. Às vésperas do embarque para São Paulo, onde iniciam a preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris, eles ouviram desejos de boa sorte e palavras de incentivo do chefe do Executivo Goiano.

“Quero fazer um agradecimento especial a esses atletas que estão levando o nome de Goiás para o mundo. Joguem com a raça dos goianos e goianas”, pediu.

O encontro contou com a participação das atletas Adria Jesus, Nurya Almeida e Pâmela Pereira, da seleção feminina, e do atleta Raysson Ferreira, da equipe masculina. Paraibano, mas residente em Goiás há mais de 30 anos, o treinador José Agtonio Guedes Dantas, da seleção masculina, também foi recebido pelo governador. Durante a reunião, Caiado reforçou o compromisso de apoiar cada vez mais o esporte no estado.

“Goiás tem que brilhar em todos os lugares. Quanto mais líderes no esporte, mais referências teremos para as nossas crianças”, disse ele.

Os quatros atletas goianos e o treinador se apresentam à seleção neste sábado (10/08), na capital paulista, e seguem para Paris no dia 22. As Paralimpíadas começam dia 28. A estreia das atletas goianas nos jogos será no dia 29 e do atleta Raysson, dia 30.

Apoio a atletas paralímpicos goianos

Adria Jesus, Nurya Almeida e Pâmela Pereira são bolsistas do programa Pró-Atleta, iniciativa do Governo de Goiás para fomento ao esporte de alto rendimento.

“O incentivo é importantíssimo, porque auxilia na questão de academia, alimentação, suplementação. Contar com esse apoio nos ajudou bastante até chegar a essa convocação”, celebrou a veterana Adria, de 41 anos, que disputará sua quarta Paraliolsistas mpíada.

Atletas são bolsistas do programa Pró-Atleta (Foto: Wesley Costa)

Com participação das goianas, a seleção feminina já foi bronze nos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2021), além de ter conquistado o Campeonato Mundial em 2022, na Bósnia-Herzegovina.

José Agtonio Guedes treinou as meninas do Brasil nas últimas edições, mas agora está à frente da seleção masculina. Com tantos anos de experiência, lembrou que a história da modalidade goiana se mistura com a nacional, ajudando o país a ser 3° e 2° lugares no ranking mundial masculino e feminino, respectivamente.

“Temos atletas de Goiás representando o Brasil desde 2006. Se a gente for contar as participações nas últimas quatro paraolimpíadas, são 16 participações goianas. É um número significativo. O voleibol sentado goiano é de excelência e vanguarda no cenário internacional”, celebrou.

O secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, lembrou que além do Pró-Atleta, o Governo de Goiás contribui com o fornecimento de estrutura e apoia a Associação Paralímpica do Estado de Goiás (Aspaego), que abriga os representantes do vôlei sentado e de outras modalidades.

“Cedemos o espaço (Centro de Excelência) e também o material para que possam se preparar. Nossa meta é participar cada vez mais da rotina dos atletas. Não apenas dos de alto rendimento, mas com a inclusão social do paradesporto em todos os municípios”, declarou.

O superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Mário Kanashiro, também participou do encontro.

Vôlei sentado

O vôlei sentado é praticado por homens e mulheres que possuem alguma deficiência física. Com seis jogadores em cada time e uma quadra menor, a modalidade tem sets de 25 pontos corridos e, caso necessário, um tie-break, com 15 pontos. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).

A estreia brasileira nos Jogos Paralímpicos foi em Pequim (2008), apenas com equipe masculina, terminando a competição em sexto lugar. Em Londres (2012), o Brasil participou com equipes masculina e feminina, ficando em quinto lugar. O melhor resultado foi no Rio 2016, em que a seleção feminina conquistou o bronze, assim como em Tóquio (2020).