Goiás acumula superávit de R$ 3,6 bilhões no saldo da balança comercial no primeiro semestre de 2024 (Fotos: Secom-GO)
No período de janeiro a junho de 2024, Goiás acumulou superávit de US$ 3,6 bilhões no saldo da balança comercial. O resultado é reflexo de US$ 6,3 bilhões em exportações e US$ 2,6 em importações, conforme dados de relatório da Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, divulgados pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).
No levantamento referente apenas a junho de 2024, o saldo comercial goiano foi de US$ 724 milhões, apresentando valores de exportação de US$ 1,1 bilhão e de importação de US$ 428 milhões. No ranking nacional, o estado está posicionado em 8° lugar no quesito de exportações e na 11ª posição em relação às importações.
“Os números refletem o compromisso do Governo de Goiás com a expansão econômica e a integração global, sendo o sucesso mais recente a instalação de uma base para comércio exterior na China, trazendo prosperidade e oportunidades não apenas para o setor empreendedor do estado, mas para toda a população goiana”, enfatiza o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Tanto no acumulado dos seis primeiros meses do ano quanto em junho, a China foi o principal destino das exportações goianas, representando 52,46% e 51,63% das parcerias no comércio exterior, respectivamente.
Referente aos produtos vendidos, destaca-se em junho o complexo soja (60,37%), carnes (14,16%) e ferroligas (6,06%); com Rio Verde sendo o maior município exportador de Goiás. Do outro lado, Anápolis é quem mais importa.
No caso das importações, a China também é evidenciada como a maior parceira comercial de Goiás.
BRASIL
No mês de junho de 2024, a balança comercial brasileira teve saldo positivo de US$ 6,7 bilhões, apresentando valores de exportações de US$ 29 bilhões e de importação de US$ 22,3 bilhões. No ranking dos estados que mais exportaram, tanto no período de janeiro a maio, quanto apenas no mês de junho de 2024, Goiás permanece na oitava posição.
Já em relação ao consumo de produtos estrangeiros, também em ambos os casos, a colocação do estado é a 11ª posição.