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Denúncia de abuso de poder político e econômico pode complicar candidatura de Ulisses Brito em Santa Rosa

O candidato à reeleição e sua vice têm prazo de cinco dias, a partir da citação, para apresentar defesa

Candidatos são denunciados por “distribuição indiscriminada de camisetas com slogan da campanha oficial dos investigados”- * Foto: Reprodução/redes sociais

Recentemente a campanha do candidato Ulisses Brito, que concorre à reeleição para prefeito em Santa Rosa de Goiás foi condenada a pagar 10 mil reais em multas por propaganda antecipada.

Agora, enfrenta uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido da rede social oficial do município.

São investigados Ulisses Brito, na condiç prefeito e, o candidato à reeleição Ulisses Brito e sua candidata a vice-prefeita, e Almira Rezende pela utilização de diversos meios abusivos com finalidade eleitoral.

Os elementos tipificados na Ação de Invetigação Judicial Eleitoral (AIJE) são: distribuição de camisetas com propaganda eleitoral de maneira indiscriminada para eleitores; utilização de veículo oficial em atos de campanha; alteração do vencimento de servidores em período eleitoral em razão de motivações políticas; utilização de brinquedos infantis em atos de campanha; utilização das redes sociais oficiais do município para divulgar atos de campanha; e, utilização de ações e serviços públicos como forma de propaganda eleitoral.

O juiz titular da 13ª Zona Eleitoral de Goiás, Hugo de Souza Silva, determinou a citação dos investigados e concedeu prazo de cinco dias para que apresentem ampla defesa e procedam a juntada de documentos e rol de testemunhas, se cabível.

A Federação Brasil da Esperança, autora da ação, terá dois dias para réplica. Não havento juntada de documentos e nem arroladas testemunhas, será aberto prazo de dois dias para que o Ministério Público Eleitoral apresente seu parecer.

Se condenados pelo abuso de poder político e econômico, os investigados podem ter o registro de candidatura cassado ou o diploma, se for o caso, além do pagamento de multa eleitoral e se tornarem inelegíveis por até oito anos.