"Estava eu e meu pai, que é um idoso. Ele disse que se meu pai não saísse da frente ia bater no meu pai também", relatou a vítima.
Uma mulher foi agredida por um casal na fila do açougue em um mercado em Taguatinga, no Distrito Federal, nesta segunda-feira (30). Testemunhas filmaram o momento da briga, que teria começado porque o casal estava com pressa para ser atendido.
No vídeo, é possível ver quando uma mulher avançou na outra. As duas trocaram tapas, até que o homem que acompanhava a mulher que iniciou as agressões deu um soco no rosto da vítima.
Em seguida, ele se afastou e as mulheres voltaram a trocar ofensas. A agressora partiu para cima da vítima novamente e arremessou um objeto congelado nela.
Segundo a mulher que diz ter sido vítima do casal, um segurança do mercado acompanhou toda a discussão e as agressões, e não fez nada. Os agressores ainda não foram identificados.
A vítima, que preferiu não ser identificada, registrou um boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Taguatinga por lesão corporal e foi encaminhada para o IML, onde deve fazer um exame de corpo de delito nesta terça-feira (1º).
A mulher que aparece no vídeo sendo agredida pelo casal conta que estava comprando carnes com o pai para o restaurante da família. Ela explica que só tinha um atendente, que era um horário sem muito movimento, e a mulher a insultou perguntando “se ela não tinha o que fazer para estar pedindo tantas carnes”.
Ela respondeu que estava trabalhando desde cedo, e foi quando começaram as agressões. “Ela simplesmente veio para cima, me deu um tapa e, para me proteger, revidei. O namorado dela vendo a situação, ao invés de afastar, me agrediu, me deu um soco na face”.
“Estava eu e meu pai, que é um idoso. Ele disse que se meu pai não saísse da frente ia bater no meu pai também. Me senti totalmente insegura, sem nenhum tipo de proteção ou ajuda”, relatou a vítima.
Ainda segundo ela, funcionários do mercado não interviram durante a confusão. “Uma pessoa responsável pelo mercado não fez nada para me proteger ou defender, ou perguntar se eu precisava algo. Não impediram eles de sair ou algo assim”, afirma.