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Médico goiano é acusado de forçar o aborto na namorada e matar o próprio filho

Desesperada a vítima questionou o homem, que logo tomou os remédios da mão dela, a empurrou para dentro do banheiro e bateu a porta. 

Uma mulher, 27 anos, acusa o namorado médico de tê-la dopado para realizar aborto sem seu consentimento, em Goiás. Segundo a vítima, o rapaz teria colocado comprimidos em sua genitália para que a gestação de três meses fosse interrompida.

A vítima e o suspeito, iniciaram um relação casual e, em meados do mês de julho, a jovem revelou ao rapaz que estava grávida dele.  

Sem aceitar o fato, ele afirmou que não queria ter um filho e propôs para que ela realizasse o aborto, o que foi negado. A relação teria terminado logo depois, com a jovem decidindo manter a gravidez e, inclusive, dizendo que a família estava muito feliz com a chegada de um bebê.

Mesmo separados, ela e o médico se encontravam em algumas ocasiões. Nesses momentos, muitas vezes, segundo relato, o suspeito oferecia um suco, que a fazia passar mal com cólicas fortes e sangramento. Em uma delas, ela teria ido parar no hospital e precisou tomar medicação para ‘segurar’ o bebê.

Na segunda-feira (28), porém, o médico teria convidado a jovem para ir até uma pousada em Pirenópolis sob proposta de casamento, constituição familiar – numa espécie de reconciliação. 

Lá, em um dado momento, a vítima e o suspeito iniciaram uma relação sexual, quando o suspeito enfiou o dedo dentro da vagina dela. Ela pediu para que ele parasse, mas foi ignorada. 

Somente ao levantar, ela notou que havia algo no canal vaginal e, então, encontrou dois comprimidos dentro. Desesperada, ela questionou o homem, que logo tomou os remédios da mão dela, a empurrou para dentro do banheiro e bateu a porta. 

A jovem então saiu correndo e pediu ajuda para a recepcionista, que a colocou em outro quarto e acionou a Polícia Militar (PM). Quando os militares chegaram, o suspeito já havia deixado o local. 

Em atendimento hospitalar, profissionais de saúde confirmaram parte da hipótese quando encontraram dois comprimidos ainda dentro do canal vaginal da paciente. O feto foi removido e o caso está sendo investigado pela polícia Civil. 

A ocorrência do provável aborto provocado foi registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia, mas, segundo Tibério, se comprovado que o bebê morreu em decorrência dos comprimidos, o inquérito será apurado pela Delegacia de Pirenópolis, onde aconteceu o fato.