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PM é perseguida, espancada e tem arma roubada por ladrões em SP

De acordo com o depoimento da vítima, enquanto um dos bandidos tentava pegar sua arma, o outro ficou batendo a cabeça dela no chão.

Uma policial militar de folga foi agredida e teve a arma roubada por dois criminosos após sair de um supermercado, no fim da tarde dessa terça-feira (3), na região do Butantã, zona oeste paulistana.

Câmeras de monitoramento mostram a soldado de 30 anos correndo para tentar, sem sucesso, pegar sua pistola calibre ponto 40, que estava na mochila, enquanto era perseguida pelo garupa da moto, que desceu do veículo.

Em depoimento à Polícia Civil, a soldado afirmou que, durante a perseguição, o criminoso gritou que “a mataria”. “Após cerca de 15 metros, o assaltante conseguiu detê-la, empurrando-a ao chão, e desferiu uma série de agressões”, diz trecho do relato, obtido pelo Metrópoles.

Enquanto apanhava, a policial tentou sacar a arma. O movimento foi percebido pelos ladrões. Foi então que, de acordo com a soldado, Rafael de Jesus Prates, de 29 anos, gritou para Diego Richelli Fernandes dos Santos, de 32.

Nesse momento, de acordo com o depoimento da vítima, enquanto um dos bandidos tentava pegar sua arma, o outro ficou batendo a cabeça dela no chão.

Bastante ferida, a PM percebeu que iria perder a arma e, por isso, acionou a trava de segurança da pistola. Os bandidos conseguiram pegar a arma e um deles tentou atirar na policial, sem sucesso, por duas vezes.

Eles correram em seguida, levando a pistola e a mochila da PM, que continha objetos pessoais. O celular estava no bolso dela e não foi levado.

Pelo celular, a vítima acionou reforço de colegas de farda. Ela foi levada para um hospital da região e as buscas pela dupla criminosa começaram.

Cerca de uma hora após o roubo, PMs encontraram uma moto semelhante à descrita pela vítima, estacionada na Favela da 1010. Ao verificar a placa do veículo, constatou-se que ele havia sido alugado pelo desempregado Diego Richelli.

Ele foi localizado e confessou aos policiais, segundo registros oficiais, que foi a pessoa que perseguiu a soldado.

O desempregado também indicou um terreno baldio, no qual a arma da soldado estava escondida, envolta em um saco plástico.

Diego ainda teria afirmado que Rafael Jesus foi o responsável pelas agressões, roubo da arma de fogo e, também, por atirar contra a policial.

Rafael foi localizado no endereço indicado pelo comparsa e, segundo os PMs que o prenderam, “confessou o crime de agressão”.

Ambos foram presos em flagrante por roubo. A defesa deles não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.