A Conferência Episcopal Francesa criticou as “cenas de escárnio e de zombaria contra o cristianismo, que deploramos profundamente”.
Durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, uma cena gerou polêmica ao recriar o famoso quadro “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci com drag queens. A performance, que incluiu dois homens se beijando, ‘drag queens’ e uma modelo trans, recebeu diversas críticas.
Em um comunicado divulgado neste sábado (27), a Conferência Episcopal Francesa criticou as “cenas de escárnio e de zombaria contra o cristianismo, que deploramos profundamente”.
“Agradecemos às pessoas de outras confissões religiosas que manifestaram a sua solidariedade. Esta manhã, pensamos em todos os cristãos de todos os continentes que foram afetados pelo ultraje e pela provocação de certas cenas”, disse a Conferência Episcopal Francesa.
O presidente da liga de futebol profissional de Espanha, La Liga, Javier Tebas Medrano, considerou a blasfêmia “inaceitável, desrespeitosa, infame! Utilizar a imagem da Última Ceia nos Jogos Olímpicos de Paris é um insulto para aqueles que são cristãos. Onde está o respeito pelas crenças religiosas?”.
Com música da DJ francesa Barbara Butch, militante feminista e lésbica, várias modelos, entre elas Raya Martigny, uma mulher transgênero, desfilaram depois com trajes desenhados por talentos emergentes da moda.
Após uma “coreografia sensual e aérea que evoca como se gera o desejo”, interpretada por dançarinos com roupas nas da bandeira LGBTQIA+, dois homens se beijaram. O público também pôde ver um trio se trancando em um quarto.
A gravação oficial da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi removida do canal oficial das Olimpíadas no YouTube. A retirada do vídeo ocorre em meio a uma avalanche de críticas à exibição de sexta-feira.