Segundo amigos, ele estava com sérios problemas mentais ultimamente
Câmeras de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) registraram o momento exato em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou um explosivo em frente à Corte, na noite dessa quarta-feira (13).
Pelas imagens, é possível ver o momento que o homem-bomba joga explosivos próximo à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode.Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.
No vídeo, é possível ver quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparente ser uma mochila, tira algumas coisas de dentro e atira em direção à estátua da Justiça.
O homem usava roupas com possível alusão à fantasia do personagem Coringa, vilão de histórias de quadrinhos. Ele vestia uma calça e um terno de mesma estampa com os naipes de cartas de baralho, com o fundo de cor verde-escuro e, ao lado do corpo, foi encontrado um chapéu branco.
Ele foi identificado pela polícia como sendo Francisco Wanderley Luiz, 59, um chaveiro dono de um carro encontrado com explosivos nas proximidades e que disputou a eleição de 2020 como candidato a vereador pela Coligação PDT/PT com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), sem ter sido eleito. Segundo amigos, ele estava com sérios problemas mentais ultimamente.
Francisco nasceu em Atalanta (SC) e tinha 59 anos. Segundo familiares, há alguns meses ele deixou Rio do Sul (SC), onde trabalhava como chaveiro, e foi parar em Brasília (DF), depois de desavenças com parentes. Ele estava morando em Ceilândia.
O filho adotivo relatou que estava tendo dificuldade de ter contato com o chaveiro e não sabia o motivo final de sua viagem. Francisco deixou dois filhos biológicos e um adotivo.